domingo, 28 de fevereiro de 2010

UMA ALTERAÇÃO NECESSÁRIA PARA O BEM ESTAR DOS ENVOLVIDOS NA EDUCAÇÃO.

A lei de diretrizes e bases da educação sancionada pelo presidente da república Fernando Henrique Cardoso, nessa época não foi pensada as questões relacionadas a outras culturas como a Afro-brasileira e também a indígena, pois só houve uma preocupação relacionada a cultura dos brancos, mas houve também muitas vantagens pois ela se tornou uma educação brasileira básica a todos, portanto qualquer que o aluno fosse a educação era igual a todos, com isso o ensino se tornou igualitário.
A antiga LDB também não foi cumprida ao pé da letra, ou seja, tudo que está escrito em alguns lugares a educação deixou muita coisa a desejar, perdendo com isso o alunado que está em busca de qualidade de ensino. Alguns problemas como a falta de compromisso de certos profissionais e a contrapartida do poder público.
As novas alterações são interessantes mas não basta ter a lei, mas que além de tê-las devemos fazer com que ela seja cumprida pelas secretarias municipais e estaduais de educação.
Os autores comentam sobre algumas necessidades para que a aplicação da lei seja de fato implementada como a formação continuada dos professores produção material pedagógico, mais técnicos capacitados nas secretarias melhoria das condições de logística que atuam diretamente na implantação da lei e outros procedimentos que evitem ações improvisadas que acabam pontuando aqui e ali questões que deveriam ser tratadas de forma mais sistemática, pois a discriminação racial, de gênero, de religião, etc., são estruturastes das desigualdades sociais.
O conteúdo programático abrangerá as seguintes questões: o estudo de história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas; social, econômica e política pertinente a história do Brasil.
Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história, brasileiras.
Em relação ao calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”. Também nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio públicos e privados, tornam-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
Dessa forma, partindo de pesquisas bibliográficas acerca da interdição, percebemos que foram construídas barreiras visíveis e invisíveis, legais e ilegais que cercearam os direitos de acesso ao ensino escolar do negro (afro-descendente) e do índio (autóctone), seja em qualquer nível educacional.
Diante do exposto percebemos que a, interdição não atingiu apenas os afro-descendentes como nos afirma Marcelo Paixão no seu texto das desigualdades raciais: um panorama do analfabetismo da população brasileira com vínculo na questão na questão das desigualdades raciais, sugerimos que não se deva naturalizar a relação do preconceito ligando o negro exclusivamente ao analfabetismo.
Portanto, mesmo com a exclusão educacional a qual foi submetida essa grande parcela da população negra é preciso que nós, seres humanos, tenhamos plena consciência de que é necessário respeitar o outro para que todos tenham qualidade de vida.
Edna Santos Fernandes

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