sábado, 30 de janeiro de 2010

Exclusão Digital

Texto 1
Raimundo Nonato Rodrigues da Silva (Aluno da turma de Canaã)
Exclusão Digital
O Brasil ainda tem uma faixa altíssima de excluídos digitais, a maioria deles estão localizados nas zonas rurais e periferias urbanas, não esquecendo que ainda existe municípios com quase cem por cento de sua população sem conseguir a inclusão digital.
As causas da exclusão são porque existe a rede digital e assim passa ter excluídos e incluídos, pois quando não havia a rede de computadores é obvio que não existia a exclusão digital, mas as principais causas são as seguintes: desordem na política social- que na realidade ainda esta centralizadas nas mãos de poucas pessoas ou entidade que não querem administrar recursos que terão seu retorno em longo prazo; a falta da presença constante do cidadão nas reivindicações dos seus direitos junto aos representantes legais, que não seria preciso se tivesse acertado na escolha já que temos o direito de escolher nossos administradores públicos, com isso os principais beneficiados com a inclusão é classe elitizada que tem seus próprios recursos e também o poder publico investe mais nos grandes centros aonde esta a mesma classe antes citada.
Os efeitos da exclusão digital são de tamanha gravidade que deixa a humanidade bem longe do conhecimento geral, vemos que enquanto numa grande metrópole uma criança é controlada pelos os pais para não ficar vinte e quatro horas manuseando o computador a criança que esta separada por vinte e quatro quilometro em uma ilha, ouve de seu pai que esta com vinte e quatro anos de idade, que desde quando ainda era criança já espera pelo cumprimento da promessa de que a tecnologia esta chegando a sua comunidade; esses efeitos são desastrosos porque assim como quem não sabia ler e escrever a duas décadas atrás, não conseguia um emprego de vendedor, de cobrador, de recepcionista, de motorista etc., hoje quem não tem nível médio e bom conhecimento digital esta fora do mercado de trabalho de até serviços gerais.
A exclusão digital não exclui apenas as pessoas de usufruir da tecnologia mas, da inclusão no emprego, na sociedade organizada, causando assim desnível sem tamanho no meio social, a exemplo do nosso dia a dia é que enquanto um aluno primário esbanja seus jogos no seu celular na sala de aula o seu colega é atraído pela curiosidade de também querer participar da brincadeira na qual não tem acesso pois enquanto um é filho do maior empresário da região o outro agradece os pais que agradece o vereador que conseguiu uma bolsa de estudo para seu filho que é colega do filho do patrão do seu pai que trabalha de serviço gerais ganhando o tão conhecido salário mínimo, veja a grande diferencia social no mesmo espaço.
A falta da inclusão digital ainda esta em todos os setores da sociedade, mais fortemente como foi exemplificado acima, nos municípios considerados mais pobre e mau administrado, como vimos reportagens mostrando milhares de computadores armazenados anos e anos enquanto isso a sociedade fica a mercê da mau administração publica.
A sociedade brasileira esta passando um momento de transformação tecnológica e assim como toda transformação tem suas vantagens e desvantagens neste caso uma das desvantagens é a grande maioria de pessoas que ao ser excluído da inclusão torna-se leigo quando antes era considerado intelectual no meio social, sem contar que quem esta sendo incluído agora continua sendo leigo em relação aos primeiros contemplados.

A Importância da Educação Multicultural

Texto 2 Raimundo Nonato Rodrigues da Silva (Aluno da turma de Canaã)
A importância da Educação Multicultural
Ao estudar esta disciplina abriu um leque (visão ampliada) de ver melhor o meio em que convivemos em especial o ambiente escolar; diria que é necessário ter uma visão vertical e horizontal até formar um ponto de cruzamento onde seja formada uma base para o estreitamento entre docente e discente, essa base tem como matéria prima: respeito mutuo e dignidade.
A visão vertical tende aqui um conhecimento mais técnico a ser disseminado pelos os educadores de maneira respeitosa a cultura do discente; para melhor compreensão deste parágrafo refiro à gramática, matemática,..., sem prejuízo do conhecimento adquirido por meio do convívio familiar e da comunidade.
A visão horizontal neste raciocínio tende receber o máximo de conhecimento vindo da comunidade através dos alunos, dos próprios educadores e de todo quadro funcional da escola; com isso passamos a ter uma grande aproximação entre as pessoas do mesmo ambiente de convivência e podemos dizer: temos em nossas mãos os primeiros elementos para a educação multicultural.
O educador a parti destas observações passa ter material para melhor enriquecimento de sua aula mesmo sabendo que não é fácil quebrar o antigo e persistente regime mono cultural, mas acredito que o primeiro passo deve ser dado pelo o educador, pois é quem tem em mãos a fonte que flui todas as matérias primas para uma mudança; após tomar posse deste conteúdo em que deve ter sido colhido através de pesquise, observação na comunidade, sala de aula etc. é preciso que o educador lute para sair do engessamento que no meu entendimento saindo vai superar muitos obstáculos que vem impedindo o desenvolvimento da educação na escola.
O professor engessado não consegui ampliar seu conhecimento, pois se torna um mero canal de transmissão de informação já totalmente conceituada por uma equipe de coordenadores; não quero com isso desfazer a equipe de coordenadores (pedagógica), mas, que seja permitido tempo e liberdade para que o professor venha acrescentar suas novas idéias, e também compartilhar com as dos alunos.
As escolas que já inclui no seu currículo as disciplinas da educação multicultural ainda é preciso melhorar consideravelmente, pois falta um bom planejamento para não acarretar prejuízos ao conhecimento exclusivamente técnico; existe hoje principalmente nas escolas publicas muitas atividades que não constam na grade curricular como: festas, danças regionais, etc. que são usados as cargas horárias de disciplina que vão fazer falta no vestibular, concurso, etc.
O objetivo principal deste texto foi demonstrar algumas formas de ter uma aula mais rica e interessante para alunos e professores, pois quando eu cito visão vertical e horizontal, estou querendo deixa claro que devemos aproveitar de tudo que estar ao nosso alcance, lapidar e aplicar no nosso dia a dia, e também sem tirar a liberdade do educador, mas, que ele tenha alem do respeito amizade do seu aluno com reciprocidade; se o professor na hora necessária descer ao nível do aluno com certeza vai se surpreender com o aprendizado que terá com seu aluno; parece simples mais é interessante, certo dia estava ministrando aula em uma escola bíblica, e o tema era a “humildade,” a classe era de crianças, eu falei que ser humilde não significa andar por aí com roupas costuradas..., imediatamente um aluno me diz, “professor não é costurada, pois todas são costuradas o senhor quer dizer remendada.” Cito apenas para demonstrar que devemos sem perder o comando permitir que os alunos se expresse diante do que estar recebendo.

ECA - Uma Conquista de todos.

ECA – Uma conquista a ser consolidada
Anne Soray Mendonça de Souza Costa
EDC – Tailândia - Pará

A constituição Federal de 1988 decretava em seu Artigo 227: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à saúde, à alimentação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”.
Foi o começo de uma caminhada legal que culminou, em 1990, com a promulgação da Lei 8.069, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele representa um marco na história da infância e da adolescência brasileiras.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
O ECA instaura direitos para todas as crianças e adolescentes, entendendo-os como sujeitos de direitos e garantindo um atendimento integral, que leva em conta as diversas necessidades desse público. Também cria medidas de proteção (voltadas para situações em que os direitos de meninos e meninas são ameaçados ou violados) e medidas sócio-educativas (aplicadas para adolescentes que cometem atos infracionais). O ECA institui ainda a co-responsabilidade de toda a sociedade civil e do poder público em garantir o direito a uma vida saudável aos meninos e meninas de todo o País.
Mas na realidade a criança e o adolescente nem sempre tem seus direitos respeitados, a começar pelo Estado que não tem políticas públicas de inclusão social na medida necessária. A sociedade de consumo globalizada de hoje, se encarrega de empurrar para segundo plano, ações vitais quando o assunto é a criança e o adolescente.
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
Se os pais não tiverem uma vida digna, forem excluídos da riqueza nacional, se refletirá na vida da família como um todo.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Crianças começam a trabalha muito cedo, acarretando uma evasão escolar considerável e propiciando um grande contingente de pessoas como mão de obra sem qualificação, o que dificulta sua colocação no mercado de trabalho. Começa aí o desemprego de jovens que buscam o primeiro emprego para viver com dignidade.
Diante deste fato é criada uma multidão de sub-empregados; crianças trabalhando nos sinais de trânsito, nas esquinas como camelôs e uma grande parte se associa à ilegalidade passando a conviver com o consumo e distribuição de drogas pelas ruas e até dentro das escolas, sem esquecer a vergonha que é a prostituição infantil, a pedofilia tão difundida hoje e largamente praticada principalmente pela internet.
A impunidade comum em nosso país, que aliada a grande omissão da sociedade, que ainda vê (por comodismo) o ECA como um instrumento de proteção a menores infratores, propicia ao não cumprimento do ECA.
O ECA é fruto de uma grande mobilização nacional, mas se faz necessário que esta mobilização continue para que as nossas crianças e adolescentes tenham seus direitos respeitados, e que a sociedade seja a grande defensora dos direitos de todos.

Educação em Direitos Humanos

Educação em Direitos Humanos.
Anne Soray Mendonça de Souza Costa
EDC – Tailândia - Pará
Quando se fala em educação em direitos humanos, deve-se entender que não se trata de uma ciência exata, com suas regras e axiomas imutáveis através dos tempos. É uma educação feita diariamente, continuada a cada momento e globalizada, sempre pronta a analisar as mudanças que acontecem nos usos e costumes das pessoas e que seja aberta aos novos valores que surgem a cada dia. Respeitar direitos humanos é sobretudo respeitar as diferenças culturais no que diz respeito a dignidade humana, promovendo justiça social, liberdade, igualdade, solidariedade, promovendo a cooperação e sendo instrumento de justiça e paz. Transformar em práticas concretas, teorias naturais que temos como cidadãos conscientes ( sabendo que de nada adiantará levar programas de direitos humanos para a escola, se a própria escola não é democrática na sua relação de respeito com os alunos, com os pais, com os professores, com os funcionários e com a comunidade que a cerca).
Quando falamos em cultura, não nos referimos a folclore, mas uma cultura de mudança de hábitos. O brasileiro é tido como aquele que dá “um jeitinho em toda dificuldade”. Isto é uma cultura que nos acompanha desde a colonização, em que muitas vezes se procura levar “vantagens em todas as situações”, independente de ética.
Faz-se necessário uma mudança cultural desta herança, inclusive na área política, onde a falta de ética promove verdadeiros desatinos contra os direitos humanos. Em todas as camadas sociais tem-se noção de direitos humanos, mas infelizmente os conceitos são diferentes entre si.
Muito comentada atualmente e bastante difundida na sociedade, inclusive entre as classes populares, refere-se à identificação entre direitos humanos e direitos da marginalidade, ou seja, são vistos como “direitos dos bandidos contra os direitos das pessoas de bem, idéia difundida por uma parte da mídia de massa que sobrevive de explorar a miséria e suas conseqüências, não observando as causas das diferenças sociais, e suas possíveis soluções.
Nas elites acadêmicas, tudo se resume à crença de que direitos humanos se reduzem essencialmente às liberdades individuais e, portanto, não se consideram como direitos fundamentais os direitos sociais, os direitos de solidariedade universal (me recordo do documentário sobre Ilha da Flores – as pessoas são livres...).
Nesse sentido, os adeptos dessa crença aceitam a defesa dos direitos humanos como direitos civis e políticos, direitos individuais à segurança e à propriedade; mas não aceitam a legitimidade da reivindicação, em nome dos direitos humanos, dos direitos econômicos e sociais, a serem usufruídos individual ou coletivamente (reforma agrária, ensino público de qualidade em todos os níveis, saúde, salário digno...).
A mudança cultural necessária deve levar ao enfrentamento de tal herança e ainda ser instrumento de reação a duas grandes deturpações que fermentam em nosso meio social - como parte de uma certa “cultura política”- em relação ao entendimento do que sejam direitos humanos, , ou seja, aqueles vinculados ao mundo do trabalho, à educação, à saúde, à previdência e seguridade social etc., direitos que incluem cidadania.
É bastante comum a idéia de educação para cidadania ser entendida como se
cidadania fosse apenas obrigação da pessoa para com o estado, sem a contrapartida, fosse uma educação moral e cívica. Como se fosse necessário e suficiente pregar o amor à pátria, seus símbolos, heróis e datas históricas, assim como incentivar um nacionalismo ora ingênuo ora agressivo (na seleção brasileira de futebol – “O Brasil de chuteiras”), sem a percepção de que a nação não é um todo homogêneo, mas um todo heterogêneo, com conflitos, classes sociais, grupos e interesses diferenciados.
Torna-se necessário entender educação para a cidadania como formação do cidadão participativo e solidário, consciente de seus deveres e direitos – e, então, associá-la à educação em direitos humanos.Educar em direitos humanos, é educar para a vida. Começa pelo direito que todos têm à vida, a uma vida com dignidade, O trabalho traz dignidade, logo é um direito humano. Saúde, educação, lazer, viver em comunidade, são direitos essenciais, são direitos humanos.
Muitos deste direitos dependem do maior ou menor grau de democracia em que vive uma sociedade, logo a democracia pode ser também incluída como um direito humano.
Quando todos os direitos humanos forem reconhecidos e respeitados, com certeza a cidadania plena será alcançada por todas as pessoas, e as diferenças sociais de hoje, minimizadas, compreendidas, serão aceitas como a ordem natural das coisas, “onde nem todos nasceram para voar, mas quem anda, quem rasteja e quem nada, também tem oportunidade de chegar á sua meta, apesar das diferenças em seus meios de locomoção.
” Só teremos direitos humanos solidamente reconhecidos, quando conseguirmos a igualdade nas diferenças”.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O ECA E A LEI 11.525/2007

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 18 anos no dia 13 de julho de 2008 com uma conquista que é, ao mesmo tempo, um imenso desafio: chegar às escolas de Ensino Fundamental de todo o País, passando a integrar de forma efetiva os conteúdos escolares ministrados a mais de 30 milhões de estudantes brasileiros. Uma lei aprovada alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), determinando a inclusão obrigatória, no currículo do Ensino Fundamental, de conteúdos que tratem dos direitos das crianças e adolescentes, tendo o ECA como diretriz. A idéia não é criar uma nova disciplina, e sim trabalhar a questão nas disciplinas que já existem, tornando o Estatuto presente no dia-a-dia da escola.

A lei é vista como um avanço por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente, pois a abordagem na educação poderá ser um instrumento determinante para tornar o Estatuto mais conhecido e mais bem compreendido pela sociedade. Fazer valer a lei, no entanto, impõe desafios que vão desde a dificuldade em mobilizar os gestores públicos para adotarem a medida em seus sistemas de ensino até a falta de conhecimento dos próprios professores sobre o ECA.

De autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), a lei 11.525 entrou em vigor na data de sua publicação, em 25 de setembro de 2007, mas poucas escolas, cidades e estados já trabalham o tema em suas redes. Contudo, ações de abrangência nacional estão em curso para promover a mudança. O Conselho Nacional de Educação (CNE) incluirá a determinação nas diretrizes curriculares nacionais do Ensino Fundamental, que serão revisadas e atualizadas nos por uma comissão especial constituída pelos conselheiros. “Certamente, a abordagem dos conteúdos do ECA no Ensino Fundamental será incluída , assim como a necessidade de inserção do tema nos materiais didáticos”, garantiu Francisco Cordão, integrante da Câmara de Educação Básica do CNE.
No Ministério da Educação, a questão está sendo desenvolvida no Escola que Protege, programa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) voltado à formação de educadores para o enfrentamento, no espaço da escola, da violação dos direitos da criança e do adolescente. A atenção à lei 11.525 deverá ser um dos critérios exigidos na seleção dos projetos atendidos pelo programa. Uma resolução tratando do novo desenho do Escola que Protege está em análise no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Outras estratégias estão sendo planejadas em conjunto com a Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), e o Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Conanda).
Segundo Rosiléa Wille, coordenadora-geral de Direitos Humanos da Secad., ter uma lei que promova o ECA na escola é uma conquista, pois é uma maneira efetiva de fazer que as crianças e os adolescentes se apropriem do conhecimento sobre seus direitos, além de promover a valorização do Estatuto junto à comunidade escolar – incluindo família e educadores. “O desafio é sensibilizar o profissional da educação, e fazê-lo entender que o ECA é um ganho para a sociedade brasileira. Sabemos que muitos, mesmo professores, ainda vêem o Estatuto apenas como um instrumento criado para proteger adolescente que comete infração”, avalia.
Mudar a percepção dos educadores sobre o ECA também é visto como um desafio pela subsecretária da Criança e do Adolescente da SEDH, Carmen Oliveira. Em parceria com o MEC, o órgão planeja a realização de uma pesquisa, ainda em 2008, sobre o imaginário social dos professores brasileiros em relação ao Estatuto. “Queremos saber quais são os pontos mais problemáticos nesta relação para podermos desenvolver as estratégias que serão adotadas”, diz Carmen.
Um estudo publicado neste ano pelo Instituto da Criança e do Adolescente (ICA), vinculado à Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), comprova que a sensibilização dos professores deve ser um dos primeiros passos para fazer que o ECA se torne mais presente na escola. Realizado em parceria com a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o projeto Criança e Adolescente Prioridade Absoluta, que deu origem à publicação, atuou, entre outras frentes, na capacitação de professores da rede pública de 13 escolas públicas de Belo Horizonte para trabalharem a questão dos direitos da infância em sala de aula.
A capacitação deverá mesmo ser palavra-chave neste processo, e iniciativas na área começam a surgir. Na Bahia, tramita na Assembléia Legislativa um projeto de lei prevendo a criação de programa para capacitar os professores da rede estadual sobre o ECA. A capacitação é necessária para que o corpo docente conheça melhor o Estatuto e possa desenvolver formas de inseri-lo nos currículos como determina a nova lei, justifica a autora da proposição, a deputada Ângela Sousa.
Em alguns municípios, a abordagem do Estatuto nas escolas começou há mais tempo. É o caso de Campo Grande (MS), onde, desde 2005, uma lei municipal estabelece que cada escola deverá tratar dos direitos da criança e do adolescente como um dos itens desenvolvidos nos currículos e projetos.
Na Escola Municipal Elísio Ramirez Vieira, na periferia de Campo Grande, o ECA já faz parte do dia-a-dia da comunidade escolar. Os principais artigos do Estatuto são tratados de forma transversal em disciplinas como português, artes ou educação física. Os alunos das turmas do sexto ao nono ano fazem textos e desenhos (já publicaram até um livro de poesias tendo seus direitos como tema), enquanto os pais são convidados a participar de palestras com promotores ou conselheiros tutelares.
Diante de tudo que foi observado, a implementação da lei nas escolas é algo considerado um processo e o tal deve ser iniciado de modo imediato, haja visto o processo de capacitação de professores ser algo a ser feito de imediato e lento.
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Cristina de Sousa Coelho

Conceitos de gênero, etnia e raça reflexões sobre a diversidade cultural na educação escolar

TAREFA 01
RESUMO
Ao tratar a questão da diversidade cultural, Anete Abramowicz (2006) diz que todo o brasileiro vive uma situação no mínimo, inusitada. De um lado, há o discurso de que nós somos um povo único, fruto de miscigenação e mestiçagem, que gerou uma nação singular com indivíduos culturalmente diversificados. De outro, vivemos em nossas relações cotidianas inúmeras práticas preconceituosas, discriminatórias e racistas em relação a alguns seguimentos da população, como, as mulheres, os indígena e os afro-descendentes.
Reconhecer que somos diferentes para estabelecer a existência de uma diversidade cultural no Brasil, não é suficiente para combater os estereótipos e os estigmas que ainda marginalizam milhares de crianças em nossas escolas e milhares de adulto em nossa sociedade.
Reconhecer a diferença é questionar os conceitos homogêneos, estáveis e permanentes que excluem o ou a diferente. Para tanto; é preciso desconstruir, pluralizar, ressignificar, reinventar identidades e subjetividades, saberes, valores, convicções, horizontes de sentidos. Somos obrigados a assumir o, múltiplo, o plural, o diferente, o híbrido na sociedade como um todo (Maria Vieira Candau, 2005).
Antes de tolerar, respeitar e admitir a diferença é preciso explicar como essa diferença é produzido e quais são os jogos de poder estabelecido por ela. Como nos alerta Tomaz Tadeu da Silva (2000), a diversidade biológica pode ser um produto da natureza, mas o mesmo não se pode dizer sobre a diversidade cultural, de acordo com o autor, a diversidade cultural não é um ponto de origem, ela é em vez disso um processo conduzido pelas relações de poderes constitutivos da sociedade que estabelece ‘’outro’’ diferente do ‘’eu’’e ‘’eu’’ diferente do ‘’outro’’ como uma forma de exclusão e marginalização.
Compreendemos que o discurso por meio da afirmação de conceitos essencialistas não historicizados, é incapaz de perceber os processos de mudanças e de transformações sociais que padronizam os diversos grupos sociais.
Os professores que percebem em sua ação pedagógica com os de gênero, raça e etnia são socialmente usados para marginalizar o ‘’outro’’ estão de fato, contribuindo para a constituição de uma diversidade cultural que não seja apenas tolerante, mas que perceba que “eu’’ e o ‘’outro’’ temos os mesmos diretos e devemos ter a mesma representatividade, tanto nos conteúdos escolares quanto nas instituições sociais.
O termo étnico é fundamental para demarcar que o individuo pode ter a mesma cor da pele que o outro, o mesmo tipo de cabelo e traços culturais e sociais que os distingue, caracterizando assim etnias diferentes.
Segundo Petronilha Beatriz Silva (Brasil, 2004), tem uma conotação política e é utilizado com freqüência nas relações sociais brasileiras, para informar características físicas, e até mesmo determinar o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira.
Ensinar que a diferença pode ser bela, que a diversidade é enriquecedora e não pode ser sinônimo de desigualdade, pode evitar ações como essa da história do livro O menino que queria mudar de cor. Com isso, rompemos com as verdades socialmente construídas de que para ser belo tenho que ser branco e ser magro.

Cristina de Sousa Coelho

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A importaância das Leis

Segundo a leitura do texto da unidade 2, diz que não basta ter a lei, mas que além de tê-la devemos forçar sua aplicação, ou seja fazer valer pelas Secretarias Municipais e Secretarias Estaduais de Educação. Costuma se dizer que as pessoas sofrem derrotas porque porque praticamente tudo esta por fazer

Os autores citam algumas necessidades imperiosas para que a aplicação da Lei seja de fato implementar, como a formação continuada dos docentes, produção de material pedagógico, mais técnicos capacitados nas secretarias. Devemos levar em conta que qualquer mudança que se queira, de fato, implementar deve per passar por muitas áreas do viver social, mas que a área educacional é fundamental para garantir a sustentabilidade a mudança o advento das Leis citadas a cima, embora não preencha o tudo que se propunha, sem dúvida inicia uma nova etapa da luta pela superação das desigualdades raciais na escola, e representa uma das maiores conquista do movimento negro escolar. Precisamos fazer algumas reflexões conceituais, legais ou seja com base nas Leis e sobre a realidade brasileira, no que diz a respeito à igualdade e a discriminação. Todavia os objetivos destas reflexões, como veremos, é contribuir para eliminação gradativa da discriminação, promover a igualdade e provocar mudança de comportamento da sociedade. É para isso que as leis vão contribuir contra a interdição escolar.

A disciplina atualização da Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional, visar debater a importância das leis, e a valorização do ser humano sabendo que diante de Deus somos todos iguais sem distinção de raça, cor ou religião.


Por;
Vilma da silva paes

* EAD IFPA * / ► EDC - M5 - 1. Atualizações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Atualização da Lei de diretrizes de bases da Educação Nacional. Verifica-se que é de suma importância diante da sociedade, onde as Leis fazem valer os valores dos seres humanos. Sabe-se que cada escola há vários setores, e cada setores encontra-se pessoas com pensamento e opiniões diferentes, assim também como em cada sala tem todo tipo de aluno,onde houve muitos problemas incluindo discriminações e preconceitos. E para que isso não aconteça, foram criados as Leis, onde todos possam ter o mesmo direitos e deveres a se cumprir. Vale lembrar, que os Estados e a sociedade brasileira demoraram a perceber que o princípio da igualdade de todos perante a Lei não é suficiente para defender uma ordem social justa e democrática. Com atualização da LDB percebe-se que veio amenizar as discriminações e preconceitos.


por;
vilma da silva paes

Resumo: Conceitos de gênero, etnia e raça a diversidade cultural na educação escolar.

Nossa história é marcada pela eliminação simbólica e/ou física do “outro”. Os processos de negação desses “outros”, na maioria das vezes, ocorreram no plano das representações e do imaginário social quando estabelecemos os conceitos do que é ser belo, ser mulher, ou até mesmo do que é ser brasileiro.
“todo o brasileiro vive uma situação no mínimo, inusitada. De um lado, há o discurso de que nós somos um povo único, fruto de um intenso processo de miscigenação e mestiçagem, que gerou uma nação singular com indivíduos culturalmente diversificados. De outro, vivenciamos em nossas relações cotidianas inúmeras práticas preconceituosas, discriminatórias e racistas em relação a alguns segmentos da população, como, as mulheres, os indígenas e os afro-descendentes.” Diversidade pode significar variedade, diferença e multiplicidade.

“A diferença é qualidade do que é diferente; o que distingue uma coisa de outra, a falta de igualdade ou de semelhança”. Nesse sentido, podemos afirmar que onde há diversidade existe diferença. A diferença não é uma marca do sujeito, mas sim uma marca que o constituem socialmente, e se estabeleceu como uma forma de exclusão, ser diferente na educação ainda significa ser excluído e/ou ser subrepresentado nas instâncias sociais. Reconhecer que somos diferentes para estabelecer a existência de uma diversidade cultural no Brasil, não é suficiente para combater os estereótipos e os estigmas que ainda marginalizam milhares de crianças em nossas escolas e milhares de adultos em nossa sociedade. Afirma Marisa Vorraber Costa.

Falar sobre diversidade não pode ser só um exercício de perceber os diferentes, de tolerar o “outro”. Antes de tolerar, respeitar e admitir a diferença é preciso explicar como essa diferença é produzida e quais são jogos de poder estabelecido por ela. Como nos alerta Tomaz Tadeu da Silva (2000), a diversidade biológica pode ser um produto da natureza, mas o mesmo não se pode dizer sobre a diversidade cultural, pois, de acordo com autor, a diversidade cultural não é um ponto de origem, ela é em vez disso um processo conduzido pelas relações de poderes constitutivos da sociedade que estabelece “outro” diferente do “eu” e “eu” diferente do “outro” como uma forma de exclusão e marginalização.

Uma ação pedagógica realmente pautada na diversidade cultural deve ter como principio uma política curricular da identidade e da diferença. Tem obrigação de ir além das benevolentes declarações de boa vontade para com a diferença, ela coloca em seu centro uma teoria que permita não só reconhecer e celebrar a diferença, mas também questioná-la, a fim de perceber como ela discursivamente está constituída.

Os professores e as professoras que percebem em sua ação pedagógica como os conceitos de gênero, raça e etnia são socialmente construídos e discursivamente usados para marginalizar o “outro” estarão, de fato, contribuindo para a constituição de uma diversidade cultural que não seja apenas tolerante, mas que perceba que “eu” e o “outro” temos os mesmos direitos e devemos ter a mesma representatividade, tanto nos conteúdos escolares quanto nas instituições sociais.
De acordo com as autoras Guacira L. Louro (1997) e Eliane Maio Braga (2007), a expressão gênero começou a ser utilizado justamente para marcar as diferenças entre homens e mulheres não são apenas de ordem física e biológica. Como não existe natureza humana da cultura, para as autoras, a diferença sexual anatômica não pode mais ser pensada isolada das construções socioculturais em que estão imersas. A diferença biológica é apenas o ponto de partida para a construção social do que é ser
homem ou ser mulher. O sexo é atribuído ao biológico enquanto gênero e é uma construção social e histórica. A noção de gênero aponta para a dimensão das relações sociais do feminino e do masculino (BRAGA, 2007).

Atualmente, o conceito de raça quando aplicado a humanidade causa inúmeras polêmicas, porque a área biológica comprovou que as diferenças genéticas entre os seres humanos são mínimas, por isso não se admite mais que a humanidade é constituída por raças. No entanto na década de 1970, o Movimento Negro Unificado e os teóricos que defendiam a causa, ressignificaram o conceito de raça como uma construção social forjada nas tensas relações entre brancos, negros e indígenas. Muitas vezes simulados como harmoniosos, não tinha relação com o conceito biológico de raça cunhado no século XIX, e que hoje está superado. O termo raça usado nesse contexto, segundo Petronilha Beatriz Silva (BRASIL, 2004), tem uma conotação política e é utilizado com freqüência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor da pele, tipo de cabelo, entre outras,
influenciam, interferem e até mesmo determina o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira.


O termo étnico é fundamental para demarcar que individuo pode ter a mesma cor da pele que o outro, a mesmo tipo de cabelo e traços culturais e sociais que os distingue, caracterizando assim etnias diferentes. Os professores e as professoras que se posicionam criticamente em relação ao conceito de gênero, raça e etnia podem instituir discursivamente uma “vontade de verdade” de um grupo social, para utilizar a expressão de Foucault (2002). Mobilizar uma ação contra os padrões e os processos de exclusões instituídos é um grande passo para implantação de uma diversidade cultural, pois as diferenças são socialmente construídas e estão envolvidas com as relações de poder.

Ensinar que a diferença pode ser bela, que a diversidade é enriquecedora e não pode ser sinônimo de desigualdade, pode evitar ações como a história do livro O menino que queria mudar de cor. Com isso, rompermos com as verdades socialmente construídas de que para ser belo, tenho que ser branco e ser magro.

“Na educação escolar, trabalhar na perspectiva da diversidade cultural significa uma ação pedagógica que vai além do reconhecimento de que os alunos sentados nas cadeiras de uma sala de aula são diferentes, por terem suas características individuais e pertencentes a um grupo social, mas é preciso efetivar uma pedagogia da valorização das diferenças”.

Adailton Borges da Silva

Navegação na Plataforma Moodle Tarefa02[1]

Sabendo que a plataforma Moodle é um ambiente de aprendizagem virtual, que vem priorizar a relação entre professores e alunos possuindo assim recursos dinâmicos e interativos como: Chats, fóruns, monitores online entre outros. Podemos através dela termos acesso a todo o conteúdo disponível para a realização das tarefas que são postadas, de maneira bem simples e objetiva tornado o aprendizado mais interessante.
Neste sentido podemos dizer que a plataforma Moodle promove a igualdade entre docente e discente e demais pessoas, Pois igualdade é o signo fundamental da democracia, e a plataforma permite isso, onde todos tem o mesmo direito de perguntas e respostas, direitos iguais dando a todos oportunidades, Num momento em que a cidadania enfrenta novos desafios, busca novos espaços de atuação e abre novas áreas por meio das grandes transformações pelas quais passa o mundo contemporâneo, é importante ter o conhecimento de realidades que, no passado, significaram e, no presente, ainda significam passos relevantes no sentido da garantia de um futuro melhor para todos. Hoje cresceu, enfim, a importância reconhecida, ela é um instrumento viável de luta porque com ela podem-se criar condições mais propícias não só para a democratização da educação, mas também para a socialização de gerações mais justa e igualitária.
A final, todos temos direito a educação; e de qualidade e eu vejo a Plataforma Moodle como uma grande aliada a esse respeito, tendo acesso a educação de qualidade temos a possibilidade de sermos cada vez mais iguais, com isso os mesmos direitos, as mesmas oportunidades sem qualquer discriminação, e o melhor é que esse fascínio está ao alcance de todos, através da plataforma. Que a meu ver deve ter espaços para pessoas com algum tipo de necessidade especial para que ela se torne 100% contribuinte para a igualdade de direitos para todos os cidadãos.

Adailton Borges da Silva

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Direitos Humanos e Diversidades na Escola.

A diversidade pode ser entendida como a construção histórica, cultural e social (inclusive a economia) das diferenças.
Ela é construída no processo histórico-cultural na adaptação do homem e da mulher no meio social e no contexto das relações de poder.
Assim também existem as diversidades na escola, pode -se dizer que há um movimento na educação brasileira frente à necessidade da inclusão sobretudo quando se observa o caráter excludente da sociedade e suas repercussões na garantia dos direitos sociais e humanos. Só há educação no sentido pleno do termo,se ela for inclusiva e reconhecer a diversidade. Porque é fundamental promover na escola discussões e ações sistemáticas voltadas para o combate ao racismo para que fique uma educação igualável.




Interdição Racial e as Leis

Percebe-se que negro não tinha direito a acesso no ensino escolar ou fosse em qualquer nível educacional.
Então, mesmo pela exclusão a qual foi submetido essa grande parcela de população ligando o negro exclusivamente ao alfabetismo. Em virtude desse negado ao sistema de ensino ao qual o negro foi submetido, surgem várias indagações que a classe dominante na qual assegura que o branco aprende porque é superior ao negro.
Sabe-se que não basta esclarecer somente ao aluno, mais sim a família que as vezes a mesma dentro de sua residência colocando apelidos: de preto, beiçudo, tição e outros. Acredito que se todos conhecerem a lei, vai amenizar a interdição racial.
Com isso sabemos que a lei rege igualdade para todos os cidadãos e são todos iguais perante a lei, e tem direito sem qualquer distinção, a qual proteção da lei contra qualquer discriminação.
portanto o indivíduo tem direito e dever em plena a dignidade. Por isso devemos valorizar o ser humano respeitando sua cultura, raça, cor e religião, para que eles possam na realidade ter acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e de algo que seja importante para o aperfeiçoamento do seu aprendizado.


Por: Alcidéa Gonzaga

Vista Minha Pele.

Sabemos que existe vários tipos de preconceitos, que as vezes de maneira inconsciente somos considerados preconceituosos. Instiga-nos a refletir cada vez mais sobre o tema, pois em pleno século XXI, aconteça em nossa sociedade tantos preconceitos.
Assim podemos exemplificar como tais preconceitos que ocorrem nos livros didáticos, onde nem todos os alunos têm acesso ao mesmo. E quando conseguem os mesmos são embasados em títulos preconceituosos fora da realidade das crianças.
Enquanto nos meios de comunicações. São mensionados exclusivamente pessoas de alto poder aquisitivos. Pois as pessoas humildes não vistas em destaque pela sociedade.
Uma outra forma em que ocorre é entre alunos em sala de aula. Pois os alunos que têm um bom desenvolvimento não ajudam os que têm dificuldades em aprender.
Além disso, no bairro é a falta de conhecimento das pessoas que usam certas expressões que acabam denegrindo sua imagem e consequentimente sua auto- estima.
Portanto, precisamos ter mais cuidados ao comunicar-se com outras pessoas, para não cometermos certos preconceitos e não ofendermos os cidadãos.

Diferentes Populações

Com base no material da plataforma, como participante do curso, tenho aprendido muitas coisas importante, para poder desenvolver em sala de aula com meus alunos e a minha comunidade.
Vale ressaltar sobre a plataforma modle ,pois sendo um sistema de gerenciamento de cursos, destinados a programas de computadores para auxiliar as pessoa que precisam adquirir conhecimento. Onde foram criados cursos online de qualidade com sistema de educação via internet que são ambiente virtuais de aprendizagem.
O moodle é soltwar de fonte aberta. Através da plataforma são instalados cursos que são desenvolvidos de maneira responsável, pois participo de um deles. Nesse pequeno período de estudo já adquirir um pouco mais de conhecimento.
Tenho certeza que o mesmo vai contribuir bastante par a minha atuação em sala de aula como profissional. P ois já estudamos sobre os direitos humanos um tema bastante comentado pelos participantes, hoje está sendo abordado é a diversidade cultural. Falar sobre direito é muito bom, mas muitas das vezes esse direito é violado e não respeitam e nem valorizam as pessoas que os cercam. Para tratar de diversidade cultural, onde cada povo têm seus princípios e costumes. É preciso entender que o ser humano é diferente um do outro , embora tenhamos os mesmos direitos perante a sociedade.
Sabemos que os temas mencionados serão útil para todos que estão participando do referido curso. Onde com certeza todos irão adquirir mais conhecimento, que serão valiosos em qualquer ambiente da sociedade.
O curso só está contribuindo cada vez mais, e como educadora de várias formas , por meio de pesquisas de textos que não conhecia, através das atividades desenvolvidas no mesmo.
Acredito que no decorrer do mesmo, vou aprender muito mais, pois já estou agindo de forma que é correto. É com isso, só tenho agradecer o responsável pelo curso, apesar de ser á distância é como se conhecemos os professores pessoalmente, e por isso sou grata.
Tenho que pensar no meu cotidiano e no âmbito educacional.

Por: Cleuci Menezes.

Relações entre raça e Aproveitamento Escolar

Sabe-se que nas escolas há vários tipos de pessoas, por isso deve-se colocar pessoas preparadas e qualificadas para assumirem cargos elevados.
com isso tendo pessoas com respeito que venham valorizar e saber administrar seus funcionários para terem um bom desenvolvimento de sua escola.Fazendo projetos de trabalhos para serem desenvolvidos em sala de aula com os discentes,escolhendo alguns temas para serem discutidos com os mesmos,para evitarem as discriminação e o preconceito e aluno entre os alunos porque isso acontecendo vai diminuir o preconceito,e terá rendimento na aprenizagem dos mesmos.
Por que sabemos que em uma sala de aula acontecem varios problemas e para isso os educadores devem estar atentos e muito bem informados dos problemas.
Consientizar os discentes que perante a lei todos são iguais e tem mesmos direitos.
Para haver um bom rendimento escolar,tem que se trabalhar bastante os direitos de cada um,respeitando para que não haja violação dos mesmos,e que todos sejam reconhecidos da mesma forma.Os brancos e os negros com os mesmos direitos e deveres.
Minhas impressões sobre o tema Fórum,é que é um tema bastante interessante pis estamos sempre em contato com os outros colegas,e é muito importante para o esenvolvimento de nossos estudos,onde são tiradas as nossas dúvidas.


Atividade colaborativa
União

Com o desenvolvimento da sociedade foram criados alguns setores representados por órgãos.

Cada entidade tem suas autoridades. Iremos abordar sobre a educação. Quando se trata em educação deveria ser visto com muito respeito a valorização dos profissionais. Que irão desenvolver e formar cidadãos em nossa sociedade.

Onde a lei garante a educação é direitos de todos. Todos tem livre vontade para escolher o que quer. É por isso que a lei a segura que todos tem o mesmo direito, sem distinção de cor, raça, etc.

Assim como o branco tem o direito de participar em uma escola assim o negro tem o mesmo direito.
Então com isso não pode acontecer mas o preconceito por causa da cor, raça, costume, etc. Todos tem que ser visto da mesma forma, deve-se respeitar os valores e costumes de cada um.
O sistema de avaliação da educação básica (saeb). É que avalia o desenvolvimento e mede a capacidade de cada aluno, isso faz com que cada direção de escolas se preocupe e desenvolva um bom trabalho, e venha ter uma boa aprendizagem.
Através das pesquisas obtém se um resultado bom ou não e com os mesmos o que for negativo a direção de escolas se preocupe e desenvolva um bom trabalho ,eque venha ter uma boa aprendizagem.
Através das pesquisas obtém-se um resultado bom ou não e com esses resultados o que for negativo a direção reúne e seus educadores para solucionar o problema e ver qual a melhor forma para melhorar o desenvolvimento do aprendizado.
Onde os discentes venham ter um compromisso mais serio com a educação e seu aprendizado.
Trabalhar com se deve,respeitar as pessoas,para não prejudicar a ninguém.
Saber fazer as colações e respeitar as opiniões de cada um;
quando se trata que todos são iguais e tem o mesmo direito,é porque devemos viver em união;
Os negros já foram muito humilhados,mais hoje já tem seu lugar na sociedade.
Tem direito a escola,para que possam estudar e ter uma foramação profissional para que venham ocupar seu espaço.
Então,não queremos mais preconceito em nosso meio,queremos respeito por todos,por que ser humilhado,ser discriminado é muito triste é doido para quem passa por esses problemas.
Que os diretores de escolas possam se reunir com sua equipe de funcionários e que elabore projetos e faça execução dos mesmos para que possa
amenizar esses tipos de preconceitos que ainda tem em nossa sociedade.
Precisamos de uma educação de qualidade,para que no futuro tenhamos um bom resultado de nossos alunos


Por: Jania Guimarães.

Educação Direitos Humanos.

Embasado na pesquisa de campo foram abordados alguns problemas existentes no cotidiano escolar.

sabemos q educação é direitos de todos.Para fazer com que as leis funcionam, foram criados alguns órgãos para q cada direito seja cumprido.

Temos alguns temos alguns casos que são acompanhados por associações como o do direitos humanos que representa muito bem quando algo está errado.

Exemplos que temos em nossa sociedade são muitos, porque vivemos em um país democrático, por isso somos livre para fazermos o que quizermos, muitas vezes que o direito é cabíveis a cada cidadão por livre muitas vezes é biolado pelos maiores.

Nos tempos atrás ficamos sabendo que as mulheres não tinham o direito de participar em movimento sociais perante a sociedade, não podia ser lideranças eram simplismente dona de casa, eram só pra cuidar dos filhos e esposos.Com a evolução e luta por seus direitos, as mulheres conseguiram conquistar o seu espaço na sociedade, hoje são muitas mulheres a frente de lideranças, associações, outras são governadoras, prefeitas,deputadas,vereadoras outras oculpam lugares em empresas e em vários setores de nossa sociedade.

As mulheres estão conscentizadas que tem os mesmos direitos os homem que são capaz de assumir qualquer cargo.

Então as mulheres unidas conseguiram que seus diereitos fossem respeitados. Pois está bem claro onde a lei diz que os direitos são iguais para todos.

A educação em direitos humanos é essencial a formação de uma cultura de respeito à dignidade humana, para que haja respeito humano basta que os valores e princípios de cada povo seja reconhecido pelas autoridades e que os mesmos venham ser cumpridores de seus deveres para terem seus direitos respeitados.

Os direitos humanos são de muita importância, porque são indispensáveis para a vida com dignidade,mas muitas vezes, esses direitos são violados, em vários setores como: na área de educação, saúde e outras entidades sociais.

Observou-se que na pesquisa de campo realizadas foram detectadas alguns problemas no ambiente escolar. São problemas que são vivenciados no dia-a-dia, da nossa relidade é triste, temos presenciados cada caso de violação dos direitos humanos que a comunidade escolarvem enfrentando, onde a própria família não respeita o direitos de seus filhos, tirando-os da sala de aula para leva-los para o campo onde vão trablhar na lavoura de onde tiram sustentos para a família com isso muitos por isso muito não voltam mais para escolas.

Devido a concorência que é grande no município. Embora que algumas famílias são beneficiadas com o programado governo federal (bolsa família que é uma ajuda para as famílias carentes manter seus filhos na escola, mas tem algumas que não estão nem aí para seus filhos e os mesmo sentem dificuldades, porque faltam o material didático e não tem o apoio da família que é aparte essencial para o bom desenvolvimento educacional do educando.

Um dos problemas críticos também encontrados em nossa região é que as autoridades maiores deixam um pouco de lado os problemas existentes enão procuram meios para diminuir esse problemas.

Se colocassem pessoas sérias com dignidade concerteza iria diminuir esses casos de disrespeito a população.

Não basta só educador trabalhar esses pontos, mais se não tiver apoio das autoridades maiores não vai valer apena o esforço.

Queremos ter uma sociedade onde todos os direitos sejam respeitados, com isso os alunos iriam ter escolas adequadas, merenda escolar suficiente, apóio da família que é importante o reconhecimentodos dos direitos dos educadores em nossa sociedade.

Os direitos humanos são naturais e universáis, pois estão profundamente ligados à essência do ser humano.E por isso cada um luta por seus direitos, mais assim mesmo tem órgão que são representados por pessoas que não tem respeitos e ficam derespeitandoos seus direitos com desacatos e os pequenos são sempre humilhados por certos cidadãos que não tem dignidade.

Embora que muitas autoridades tentam reverter alguns casos de violação dos direitos humanos e conseguem minimizar certos problemas.

hoje nós queremos uma sociedade que seja respeitada por todos, só assim cada índividuo irá reconhecer seus direitos.


Atividade 1- zélia Ferreira

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A importância da Educação de Pós- Graduação a Distância, seus agentes atuantes bem como a sua colaboração em defesa da cidadania

Educação a distância (EAD), também chamada de teleducação é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem,assim como, permite também que faça seu auto estudo em tempo distinto. Diz respeito também à separação temporal ou espacial entre o professor e o aprendiz. A expressão ensino a distância a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância) o termo educação é preferido por ser mais abrangente; embora nenhuma das expressões, segundo o professor seja plenamente completa.

A educação a distância (EAD), em sua forma empírica , é conhecida desde o século XIX. Porém, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Entretanto, ela surgiu da necessidade do processo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias. Nesta modalidade de ensino, estudantes e professores não precisam estar presentes num local específico durante o período de formação. A conexão entre professor e aluno se dá por meio de tecnologias, principalmente as telemáticas, como a internet e outras tecnologias semelhantes. Assim na educação a distância, o aluno é desafiado a pesquisar e entender o conteúdo, de forma a participar da disciplina. A metodologia utilizada no ensino a distância não deve haver diferença da metodologia utilizada no ensino presencial. O que muda, basicamente é a forma de comunicação. As estratégias de ensino devem encorporar as novas formas de comunicação e, também, incorporar o potencial de informação da internet. Nesse processo de aprendizagem, assim como no ensino regular o orientador ou tutor da aprendizagem atua como “mediador”, isto é, aquele que estabelece uma rede de comunicação e aprendizagem multidirecional, através de diferentes meios e recursos da tecnologia da comunicação. Esta mediação tem a tarefa adicional de vencer a distância física entre o educador e o educando.

Portanto, o processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não, e a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos. A EAD deve ser vista como possibilidade de inserção social, e como tal pode ajudar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária



A importância da Plataforma para o curso

Certamente, trabalhar Direitos Humanos, Diversidade e Cidadania é um desafio muito grande para o professor. A vida em grupos ou em sociedade, exige uma séria e constante observação de princípios considerados básicos que possa perseguir e alcançar o sonhado Bem- Estar Social. Vivemos hoje numa sociedade em que a violência, a injustiça, a insatisfação, o desrespeito, o preconceito, ainda vigoram nesse início de século,seja dentro ou fora da escola. Haja visto que as problemáticas surgida no âmbito escolar estão relacionadas a problemática presente na sociedade, mas também pode ser um problema gerado na própria escola. Desta forma, esta relação não pode ser vista de modo mecanicista e simplista. Os direitos humanos são naturais e universais, pois estão profundamente ligados à essência do ser humano, independentemente de qualquer ato normativo, e valem para todos; são interdependentes e indivisíveis, pois não podemos separá-los, aceitando apenas os direitos individuais, ou só os sociais, ou só os de defesa ambiental.

Considerando a importância do curso, e a preocupação com o que vem ocorrendo na escola e na sociedade, é importante deixar claro que a família exerce um papel fundamental na estruturação psíquica dos indivíduos, depois vem a cultura e a sociedade em que está inserido. Se todos esses seguimentos possuírem valores éticos e morais, certamente o indivíduo se estruturará a partir deles, se caso contrário , teremos uma sociedade cada vez mais violenta e isenta de ética e moral.

Portanto, é neste sentido, que o curso irá me ajudar a desenvolver ações das quais os indivíduos sejam capazes de julgar, tomar decisões, dar opiniões, serem responsáveis e prontos para exigir que não apena seus direitos, mas também os direitos dos outros sejam respeitados. Acredito que, a escola empenhada na construção de uma sociedade justa, precisa antes de mais nada , questionar suas ações pedagógicas, e acreditar que a mudança de um indivíduo promoverá a mudança de outros e, assim todos envolvidos no processo com certeza nossos objetivos serão atingidos.


Por, Claete guimarães da Silva



a importância da Educação de Pós- Graduação a Distância, seus agentes atuantes bem como a sua colaboração em defesa da cidadania

Educação a distância não é algo que se encontra pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Educação a distância é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, assim como, permite também que faça seu estudo em tempo distinto,a mesma também representa uma alternativa de formação e atualização profissional, bem como uma forma de educação continuada e de apoio ao ensino tradicional. A partir da incorporação de tecnologias de informação e comunicação, proporcionando o acesso a um grande número de pessoas aos processos educativos e favorece as aprendizagens personalizadas e cooletivas em rede.

É bom lembrar que no dia- a- dia, tem sido comum as pessoas usarem as palavras educação e ensino como sinônimas sem que isto cause maiores problemas tanto que é trivial as pessoas pensarem que a todo ensino correspondem uma aprendizagem. O despertar da cidadania é um dos mais importantes momentos da vida de crianças, jovens e adultos. É quando a noção de direitos e deveres ultrapassa meros interesses individuais e com isso uma nova visão de mundo.

Educação faz a diferença. Claro que sim! Faz com que um povo adquira uma melhor consciência, detenha mais informação e, conseqüentemente, mais sabedoria. E um povo sábio dificilmente poderá ser passado para trás. Vem daí a auto-estima de que tanto necessitamos. Os problemas começam na falta de educação para todos. Esse é um desafio que teremos de enfrentar É preciso que estejamos repensando, como educadores que somos o que queremos da educação e a partir daí colaborar para que aquilo que acreditamos como o necessário, apenas a relação do homem consigo mesmo e a partir daí, seu mundo, sempre o repensando.

Portanto, a importância da educação a distancia no nosso município de juruti é muito gratificante para nós e o papel dos professores, enquanto agentes de mudança, é fundamental nesse processo. Eles têm um papel determinante na formação de atitudes, positivas e negativas, face ao processo de ensino – aprendizagem e a criação das condições necessárias para o sucesso da educação formal e da educação permanente, pois já não basta que se limite a transmitir conhecimentos aos alunos, têm também que ensiná-los a pesquisar e a relacionar entre si diversas informações, revelando espírito critico. Devem despertar a curiosidade, desenvolver a autonomia, estimular o rigor intelectual, pois, só assim, estarão criando condições para o “saber aprender a aprender”, pilar fundamental para uma educação ao longo da vida. O futuro depende apenas de nós.


Exclusão digital, suas causas e seus efeitos, observados no seu dia a dia.

A exclusão digital, pelas características do contexto que envolve, sejam elas sociais, culturais, tende a crescer numa especial virtualidade, sob uma muralha digital que deve convencer os olhos menos críticos de que a inclusão está ali mesmo. A informação digital impulsionada pelo avanço tecnológico e pela globalização vem se tornando um problema para aqueles que não têm acesso. Por isso cada vez mais a inclusão digital vem sendo discutida para diminuição do analfabetismo digital que a exclusão digital causa. Vários levantamentos vêm sendo feitos para descobrir os números desta exclusão e qual o impacto, as raízes do problema.

A identificação do processo de exclusão digital remonta as raízes da inserção, em larga escala, dos computadores no cotidiano da sociedade contemporânea. É importante que o excluído digital seja procurado entre os mais próximos do computador, ao contrário de supor que o simples aceso a máquinas pela multiplicação de estações conectadas à Internet vai, por si só, frear o processo de exclusão digital. Todo avanço nos sistemas de comunicações acaba fabricando os seus excluídos.

Foi assim desde a escrita, a impressão, o telefone e a televisão e o fato de existirem pessoas analfabetas e sem telefone não nos leva a condenar à escrita e as telecomunicações, mas sim a investirmos mais em educação e na ampliação das redes telefônicas. Mas, no caso da informática, a preocupação em se promover uma integração dos que ainda não fazem parte deste universo, assume proporções jamais vistas com os outros meios, mesmo sabendo-se que a taxa de crescimento das conexões com o ciberespaço, por exemplo, demonstra uma comunicação.

A Exclusão Digital não se da somente por ausência de acesso físico a computadores, acessórios e conexões, mas também a recursos adicionais que permitem um uso adequado da tecnologia. Estes recursos são de outra ordem, passando pelo esforço da comunidade em compreender as necessidades reais dos usuários, a existência de conteúdo relevante em idioma do grupo, o grau de instrução da população usuária, sua capacidade de leitura, entre outros.

Alguns tipos de exclusão digital:

Por opção: por não gostar da tecnologia, na maioria das vezes determinado pela idade avançada, o indivíduo não tem mais paciência para aprender.

Sem acesso financeiro: não possui recursos financeiros ou até psicológicos para usufruir uma tecnologia.

Isolamento Geográfico: localidade que não possui recursos disponíveis para prover acesso à tecnologia.

Violência/Criminalidade: a violência na periferia impede que projetos de inclusão digital tenham sucesso. .As comunidades carentes, os mais pobres e pessoas com uma posição econômica desprivilegiada são excluídas digitalmente, pois não tem acesso à tecnologia.

A relação entre exclusão digital e pobreza é uma realidade mundial. De acordo com o Mapa da Exclusão Digital, que analisou os dados do Censo 2000, o nível de escolaridade é ponto de importância não só na geração de renda, mas também no nível de inclusão digital dos estados brasileiros: os cinco mais incluídos são o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, e os cinco mais excluídos são o Maranhão, Piauí, Tocantins, Acre e Alagoas.

A Exclusão digital atinge as partes mais pobres do país, onde ainda não chegaram computadores, internet, celular etc. As pessoas que nunca viram ou usaram um computador é denominada Sem-Tela no popular. Muitas escolas já aderiram a laboratórios de informática, porém ainda há escolas nas regiões mais pobres que ainda não tem esse tipo de recurso.

No processo de educação o excluído digital terá mais dificuldade de adaptação no futuro estudantil e até profissional É o que esta acontecendo com os excluídos digitalmente, pois a política praticada é de dar acesso ao computador e a Internet. E só isso não basta, pois para que haja a inclusão é preciso de uma distribuição adequada de recursos. Promover a habilidade das pessoas de usarem a máquina, dando oportunidade a todos.


Por, Jucineide de Sousa Costa



Revista Nova Escola

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Questão Racial na Escola
A educação básica ainda é profundamente marcada pela desigualdade no quesito da qualidade e é possível constatar que o direito de aprender ainda não está garantido para todas as nossas crianças, adolescentes, jovens e mesmo para os adultos que retornaram aos bancos escolares. Uma das mais importantes marcas dessa desigualdade está expressa no aspecto racial. A população afro-descendente está entre aquelas que mais enfrentam cotidianamente as diferentes facetas do preconceito, do racismo e da discriminação que marcam, nem sempre silenciosamente, a sociedade brasileira.
A Lei 10639, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira nos sistemas de ensino. Ela simboliza, simultaneamente, um ponto de chegada das lutas anti-racistas no Brasil e um ponto de partida para a renovação da qualidade social da educação brasileira e o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação na agenda brasileira de redução das desigualdades. A Lei 10639 e, posteriormente, a Lei 11645, que dá a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação. São também Leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância de a escola promover a necessária valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que somos.
Nos últimos anos, observa-se um avanço das discussões acerca da dinâmica das relações raciais no Brasil, em especial, das diversas formas de discriminação racial vivenciadas pela população negra. O debate sobre as ações afirmativas ganhou corpo e instituiu uma agenda de políticas públicas e institucionais para a promoção da igualdade racial na sociedade brasileira.
Racismo é uma forma de ideologia que se desenvolveu no mundo moderno e ajudou na justificação da escravidão no Novo Mundo e as pretensões imperialistas da Europa ocidental em todos os continentes. Nos estudos sobre desigualdades, verifica-se aumento no interesse acerca das disparidades étnico-raciais, particularmente na área de saúde coletiva. O volume de evidências apontando sistemática condição de desvantagem e exclusão dos pretos e pardos em relação aos brancos já é considerável e abrange variados momentos da sociedade. A identificação racial baseia-se numa combinação de características físicas, tais como a cor da pele, a forma do nariz e dos lábios e o tipo de cabelo. Os traços físicos das categorias parda e preta são geralmente associados com conotações negativas. Além disso, observa-se a influência de outras variações sobre a classificação racial, tais como a escolaridade, o sexo e a idade. Essencialmente, a atribuição de cor ou raça se baseia na observação externa ou na auto-classificação.
Na atualidade vemos que o mestiço ou o considerado pardo, muitas vezes é utilizado para engrossar as fileiras de combate às políticas de ações afirmativas na sociedade brasileira, a partir de que estes não são aceitos como brancos, mas também não se reconhecem enquanto negros, no sentido de lutar por melhores condições de vida para este grupo de pessoas. Assim, aqueles que estão fora dos debates acerca dos assuntos étnico-raciais, são levados pelos ventos fortes da persuasão daqueles que estão no poder e que se vale de qualquer instrumento possível, para aumentar as vozes que clamam a favor da manutenção de sua hegemonia.
As classes que historicamente se mantiveram no poder, sabem que quem detém o conhecimento pode mudar sua História e suas condições sociais e que é através do acesso à Educação, que os negros e seus descendentes, vão lutar para validar seus direitos, que por muito tempo foram esquecidos, omitidos e, em decorrência dessa situação, as cotas foram criadas, para oportunizar, mesmo que em parte, o acesso dessas pessoas às Universidades. É nessa conjuntura, que alguns grupos hegemônicos se sentem ameaçados, pois temem que seu status e liderança socioeconômica e política seja abalado. Por isso, depõem contra o sistema de cotas, enquanto um princípio de justiça social desigual que tira a vaga daqueles bem preparados para dar a um menos preparado em função de sua cor.
Para combater preconceitos e promover a igualdade, precisamos ampliar e enriquecer a discussão sobre a cultura afro, criando projetos que valorizem esse tema em sala de aula.
Atividade 01
Art. 7º - A criança e o adolescente têm direitos a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
O direito à vida e o direito à saúde, dentre outros direitos, receberam a condição de direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal. Os direitos fundamentais são aqueles que se destinam a resguardar a dignidade da pessoa humana de modo que sem eles o ser humano não se realiza enquanto pessoa, não vive, não convive e nem sobrevive de forma digna. Para que esse artigo se realize no Brasil, torna-se necessária a mobilização de toda a sociedade, onde cada instituição, cada família, pessoa, rua, bairro, cidade assuma esse objetivo como uma prioridade a ser realizada a partir da participação de cada um. Como se faz, quando se pode, com os próprios filhos, com as pessoas que nós amamos, sem espera, sem vacilações.
Art. 15 - A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
O artigo 15 estabelece que eles merecem respeito e dignidade: como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e so­ciais garantidos na Constituição e nas leis.
A criança e o adolescente devem receber formação não só para o tem­po e o meio em que vivem, mas precisam estar aptos para enfrentar as surpresas que vão encontrar quando atingirem a idade adulta.
Art. 18 - É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
O desrespeito ao direito à dignidade da criança e do adolescente poderá dar margem a ações civis públicas, que serão propostas pelo Ministério Público, que tem a incumbência de zelar por estes direitos (art. 201, VIII), ou aos crimes previstos no Estatuto.
A sociedade brasileira, ao longo do tempo, nunca respeitou o direito à dignidade de milhões de crianças e adolescentes marginalizados, que são discriminados, social e economicamente, desde a gestação, passando pela infância e adolescência, continuando pela idade adulta e terminando, muitas vezes, na morte violenta ou decorrente de subnutrição. Toda esta situação leva-nos a afirmar que o menor, antes de ser infrator ou abandonado, é vítima de uma sociedade de consumo, hipócrita, desumana e cruel.
Art. 19 - Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
O ideal é que os filhos sejam planejados e desejados por seus pais e que estes possam garantir-lhes a sobrevivência nas condições adequadas, e fundamental, pois, que os adultos que geraram a criança a assumam e adotem. É necessário o Estado entrar para cooperar neste papel, que, embora entregue à família, é função de toda a sociedade, e, sobretudo dos que detêm a gestão da coisa pública.
Art. 22 - Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
O artigo lista os deveres dos pais para com os filhos menores, quais sejam sustento, guarda, educação, e a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais no interesse da criança e do adolescente. Nesse contexto, os pais, quase sempre de pouca ou nenhuma escolaridade, nível profissional irrelevante, quando já não estão eles mesmos submersos no afastamento social, pelo desemprego, são convocados, conforme o Estatuto, a responder pelo sustento, guarda e educação dos filhos.
É neste sentido que o artigo 22 do Estatuto impõe à sociedade a mobilização constante através de suas representações, de forma a conduzir o Estado para desenvolvimento de um projeto de modernidade cujas garantias sejam abrigadas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 53 - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Assegurando esses direitos, o Estatuto deseja e quer que todas as crianças e adolescentes brasileiros tenham uma escola pública gratuita, de boa qualidade, e que seja realmente aberta e democrática, capaz, portanto, de preparar o educando para o pleno e completo exercício da cidadania. O artigo 53, ao tratar do direito à educação, organiza os objetivos da ação educativa, colocando em primeiro lugar o pleno desenvolvimento do educando como pessoa, em segundo lugar o preparo para o exercício da cidadania e em terceiro lugar a qualificação para o trabalho.
É importante que todos aqueles que estejam engajados neste combate saibam que o direito à permanência na escola está juridicamente defendido no Estatuto da Criança e do Adolescente, abrindo assim possibilidades novas na luta para iguala o acesso a esse instrumento básico da cidadania, que é a educação.
Embora sejam assegurados esses e outros direitos para a criança e o adolescente em seu estatuto, não vemos em nossa cidade, projetos que, de fato venham a contribuir para que esse estatuto seja respeitado.
Como muitos dizem que o mundo da criança é considerado, em nossa cultura, como um mundo provisório, um caminho para a vida adulta, ainda não tem sido valorizado. A criança e o adolescente ocupam lugar menor na sociedade, apesar de todas as conquistas já firmadas para esse segmento.
Portanto, o primeiro passo para a aplicação de uma política adequada de atenção à infância é a criação e organização do Conselho Municipal de Direitos, já que é através dele que se formula e se controla a execução de políticas no município, além de promover a articulação entre as diversas ações locais de atendimento.