terça-feira, 26 de janeiro de 2010

a importância da Educação de Pós- Graduação a Distância, seus agentes atuantes bem como a sua colaboração em defesa da cidadania

Educação a distância não é algo que se encontra pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Educação a distância é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, assim como, permite também que faça seu estudo em tempo distinto,a mesma também representa uma alternativa de formação e atualização profissional, bem como uma forma de educação continuada e de apoio ao ensino tradicional. A partir da incorporação de tecnologias de informação e comunicação, proporcionando o acesso a um grande número de pessoas aos processos educativos e favorece as aprendizagens personalizadas e cooletivas em rede.

É bom lembrar que no dia- a- dia, tem sido comum as pessoas usarem as palavras educação e ensino como sinônimas sem que isto cause maiores problemas tanto que é trivial as pessoas pensarem que a todo ensino correspondem uma aprendizagem. O despertar da cidadania é um dos mais importantes momentos da vida de crianças, jovens e adultos. É quando a noção de direitos e deveres ultrapassa meros interesses individuais e com isso uma nova visão de mundo.

Educação faz a diferença. Claro que sim! Faz com que um povo adquira uma melhor consciência, detenha mais informação e, conseqüentemente, mais sabedoria. E um povo sábio dificilmente poderá ser passado para trás. Vem daí a auto-estima de que tanto necessitamos. Os problemas começam na falta de educação para todos. Esse é um desafio que teremos de enfrentar É preciso que estejamos repensando, como educadores que somos o que queremos da educação e a partir daí colaborar para que aquilo que acreditamos como o necessário, apenas a relação do homem consigo mesmo e a partir daí, seu mundo, sempre o repensando.

Portanto, a importância da educação a distancia no nosso município de juruti é muito gratificante para nós e o papel dos professores, enquanto agentes de mudança, é fundamental nesse processo. Eles têm um papel determinante na formação de atitudes, positivas e negativas, face ao processo de ensino – aprendizagem e a criação das condições necessárias para o sucesso da educação formal e da educação permanente, pois já não basta que se limite a transmitir conhecimentos aos alunos, têm também que ensiná-los a pesquisar e a relacionar entre si diversas informações, revelando espírito critico. Devem despertar a curiosidade, desenvolver a autonomia, estimular o rigor intelectual, pois, só assim, estarão criando condições para o “saber aprender a aprender”, pilar fundamental para uma educação ao longo da vida. O futuro depende apenas de nós.


Exclusão digital, suas causas e seus efeitos, observados no seu dia a dia.

A exclusão digital, pelas características do contexto que envolve, sejam elas sociais, culturais, tende a crescer numa especial virtualidade, sob uma muralha digital que deve convencer os olhos menos críticos de que a inclusão está ali mesmo. A informação digital impulsionada pelo avanço tecnológico e pela globalização vem se tornando um problema para aqueles que não têm acesso. Por isso cada vez mais a inclusão digital vem sendo discutida para diminuição do analfabetismo digital que a exclusão digital causa. Vários levantamentos vêm sendo feitos para descobrir os números desta exclusão e qual o impacto, as raízes do problema.

A identificação do processo de exclusão digital remonta as raízes da inserção, em larga escala, dos computadores no cotidiano da sociedade contemporânea. É importante que o excluído digital seja procurado entre os mais próximos do computador, ao contrário de supor que o simples aceso a máquinas pela multiplicação de estações conectadas à Internet vai, por si só, frear o processo de exclusão digital. Todo avanço nos sistemas de comunicações acaba fabricando os seus excluídos.

Foi assim desde a escrita, a impressão, o telefone e a televisão e o fato de existirem pessoas analfabetas e sem telefone não nos leva a condenar à escrita e as telecomunicações, mas sim a investirmos mais em educação e na ampliação das redes telefônicas. Mas, no caso da informática, a preocupação em se promover uma integração dos que ainda não fazem parte deste universo, assume proporções jamais vistas com os outros meios, mesmo sabendo-se que a taxa de crescimento das conexões com o ciberespaço, por exemplo, demonstra uma comunicação.

A Exclusão Digital não se da somente por ausência de acesso físico a computadores, acessórios e conexões, mas também a recursos adicionais que permitem um uso adequado da tecnologia. Estes recursos são de outra ordem, passando pelo esforço da comunidade em compreender as necessidades reais dos usuários, a existência de conteúdo relevante em idioma do grupo, o grau de instrução da população usuária, sua capacidade de leitura, entre outros.

Alguns tipos de exclusão digital:

Por opção: por não gostar da tecnologia, na maioria das vezes determinado pela idade avançada, o indivíduo não tem mais paciência para aprender.

Sem acesso financeiro: não possui recursos financeiros ou até psicológicos para usufruir uma tecnologia.

Isolamento Geográfico: localidade que não possui recursos disponíveis para prover acesso à tecnologia.

Violência/Criminalidade: a violência na periferia impede que projetos de inclusão digital tenham sucesso. .As comunidades carentes, os mais pobres e pessoas com uma posição econômica desprivilegiada são excluídas digitalmente, pois não tem acesso à tecnologia.

A relação entre exclusão digital e pobreza é uma realidade mundial. De acordo com o Mapa da Exclusão Digital, que analisou os dados do Censo 2000, o nível de escolaridade é ponto de importância não só na geração de renda, mas também no nível de inclusão digital dos estados brasileiros: os cinco mais incluídos são o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, e os cinco mais excluídos são o Maranhão, Piauí, Tocantins, Acre e Alagoas.

A Exclusão digital atinge as partes mais pobres do país, onde ainda não chegaram computadores, internet, celular etc. As pessoas que nunca viram ou usaram um computador é denominada Sem-Tela no popular. Muitas escolas já aderiram a laboratórios de informática, porém ainda há escolas nas regiões mais pobres que ainda não tem esse tipo de recurso.

No processo de educação o excluído digital terá mais dificuldade de adaptação no futuro estudantil e até profissional É o que esta acontecendo com os excluídos digitalmente, pois a política praticada é de dar acesso ao computador e a Internet. E só isso não basta, pois para que haja a inclusão é preciso de uma distribuição adequada de recursos. Promover a habilidade das pessoas de usarem a máquina, dando oportunidade a todos.


Por, Jucineide de Sousa Costa



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