segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Exclusão e Inclusão Social

Na atualidade, conhecimentos básicos de computação e internet são crescentemente pré-condição de acesso ao emprego.

Novas descobertas tecnológicas encurtaram a distância, fator determinante das relações humanas. A tecnologia é o combustível do crescimento econômico, tanto em países desenvolvidos como emergentes.

As escolas são instrumentos centrais para socializar as novas gerações na internet, ou seja, incluí-las no “mundo digital”. Isto não implica em transformar a telemática num instrumento privilegiado do sistema educativo, nem realizar um superinvestimento em quantidades exageradas de computadores nas escolas, mas sim ter condições básicas e necessárias para que os alunos possam fazer parte da inclusão digital.

Mas infelizmente ainda tem nas escolas alguns entraves a serem resolvidos como a adaptação dos professores a este novo instrumento é um longo processo que não pode ser dissociado da melhoria geral da formação profissional. O desenvolvimento de softwares adequados,a readaptação do sistema pedagógico e o desenvolvimento de disciplinas de ensino crítico do uso da telemática serão, na maioria dos países em desenvolvimento, um processo necessariamente longo.

O papel dos laboratórios escolares deve ser de introduzir no uso destes instrumentos, capacitan

do-os para o conhecimento de programas básicos, de forma a facilitar a futura inserção no mercado de trabalho e motivá-los para o uso de novas tecnologias.

O acesso a computador e internet é algo muito importante no dia a dia dos cidadãos, pois, facilita inúmeras atividades a serem realizadas, mas nem todos tem acesso fácil a esses instrumentos. Há pessoas que fazem uso do computador e da internet no trabalho podem usar esses instrumentos nos limites de suas obrigações e horário de trabalho; aqueles que utilizam telecentros dependem da proximidade e recursos para pagar o serviço e/ou da disponibilidade de computadores no telecentro no horário de seu interesse; aqueles que têm acesso na casa de amigos ou familiares enfrentam igualmente dificuldades de disponibilidade limitada dos instrumentos.

Fica claro a continuidade das desigualdades entre vários grupos sociais, mesmo aqueles que apresentam como tendo acesso à informação digital.

Os caminhos para utilizar o computador e acessar a internet são múltiplos, todos eles convergem no sentido de indicar as limitações do tempo disponível e de qualidade de acesso do usuário de baixa renda. Na exclusão digital, portanto, deve ser considerado não somente o número de usuários e não-usuários, mas também a intensidade de uso, tanto na qualidade de acesso, como no tempo efetivamente disponível.

Tem que ser universalizado o conhecimento básico sobre o uso de computadores e internet é fundamental para limitar o impacto negativo que eles podem trazer para setores mais desfavorecidos.
No município de Juruti Pará, a exclusão digital é muito forte pelo fato de não ser levada até a população, pois, em Juruti a população é carente não tem poder aquisitivo para adquirir computador e linha de internet, o preço desses aparelhos são altíssimos, assim impossibilitando a sua compra. Outro exemplo são as escolas do Município e do Estado que não têm uma biblioteca “tradicional” e muito menos biblioteca “virtual”, ocasionando assim a exclusão digital dentro da instituição de ensino que deveria ser a primeira a incentivar os alunos a fazerem o uso do computador e navegarem na internet para que assim possam ser inseridos mais rápidos no mercado de trabalho. Mas infelizmente isso não acontece pois nossas escolas são muito defasadas e carentes de materiais (didáticos, biblioteca “tradicional”, biblioteca “virtual”, laboratório, etc.).

Quando os professores passam algum trabalho de pesquisa, slide, texto digitalizados os alunos não têm outra opção se não a de pedir dinheiro dos seus pais para irem até um syber, realizar sua tarefa escolar. Creio que isso seja um desrespeito as nossas crianças e jovens, pois, estão na fase de aprendizagem quanto mais ensinamentos em diversificadas áreas será muito melhor para sua formação profissional e chegará mais rápido no mercado de trabalho sendo que bem mais habilitado do que o jovem que não teve acesso a esse tipo de educação. E sendo que é direito do governo, do Estado e do município disporem de recursos financeiros para que os responsáveis das instituições de ensino possam adquirir equipamentos necessários para a inclusão digital nas escolas.

A situação é ainda pior na área rural do município, pois, há comunidades que não passa o linhão de energia, então, essas pessoas ficam impossibilitadas de conseguir esse bem, e também não tem a mínima noção de exclusão e inclusão digital, porque se encontram alienadas do mundo digital, e muitas vezes a maioria dos habitantes desses lugares longínquos são analfabetos, nunca tiveram o acesso a educação, já os seus filhos conseguiram uma educação não muito igualitária, com bastante percalços na caminhada. Mas sempre com o sonho de terem uma escola com melhor qualidade de ensino, e futuramente uma escola com todos os quesitos necessários e de direito desse povo que luta por melhores condições de vida para seus filhos e netos.

Deveria haver em cada comunidade e em cada bairro da cidade “bibliotecas virtual” para que os alunos e moradores utilizassem para fazer pesquisas, e outros trabalhos assim haveria a inclusão digital de uma grande parcela da população do município de juruti.

A exclusão digital existe em todos os lugares do mundo,e no Brasil não é diferente, a maioria da população, não tem acesso a computadores, internet, educação digital, e nem como pagar um curso para seu filho sair da exclusão digital, pois, a renda per-capta do brasileiro é baixíssima, assim levando uma grande massa da população, a trabalhar desde criança em trabalhos considerados desumanos, e os que não conseguem esses trabalhos mesmo que desumanos, mas que ajudam no sustento da família, vão sendo empurrados para (marginalização, tráfico, prostituição, latrocínio, etc.). E se o Governo, Estado, Município e população geral não tomarem nenhuma medida de ação positiva, essas pessoas irão ficar cada vez mais excluídas dos seus direitos e deveres.





A educação tem que começar na família e ao lado da família, outras instituições sociais veiculam valores e desempenham um papel na formação moral e no desenvolvimento moral e no desenvolvimento de atitudes.
Todas as sociedades buscam desenvolver meios de preservar suas formas constituídas de viver coletivamente, criando mecanismos de transmissão de conhecimentos acumulados e de valores aos seus membros mas jovens. Entretanto, essa transmissão não se caracteriza pela mera reprodução de valores e conhecimentos. Ela se dá na verdade, na articulação contraditória de permanência e mudança, manutenção e inovação
Trabalhar com crianças e adolescentes de maneira responsável e comprometida, do ponto de vista ético, significa proporcionar as aprendizagens de conteúdos e desenvolvimento de capacidades para que possam intervir e transformar a comunidade de que fazem parte, fazendo valer o princípio da dignidade e criando espaço de possibilidade para a construção de projetos de felicidade.
A linguagem é considerada como a capacidade humana de articular significadas coletivos em sistemas arbitrários de representação, que são compartilhados e que viriam de acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade.
Espera-se do estudante que ele desenvolva competências cognitivas e sociais inseridas, em um determinado sistemas de valores e juízos.
Espera-se, então, que o estudante/cidadão possa dar continuidade aos estudos com qualificação, disputar alguma posição no mercado de trabalho e participar plenamente da cidadania.
Todos esses conteúdos de estudos repassados para todos os alunos do curso Educação Diversidade e Cidadania são conteúdos diversificados, ou seja, multicultural e é de suma importância para adquirirmos conhecimentos para que possamos trabalhar em cima dentro da sala de aula, repassando aos nossos alunos que também terão a oportunidade de aprenderem um pouco mais sobre diversidade e cidadania, direitos humanos, e sobre a educação multicultural e outros.
Assim fazendo com que seja aguçada a capacidade de pesquisar, de buscar informações, analisá-las e selecioná-las; o desenvolvimento da capacidade de aprender, de criar e formular, superando o simples exercício de memorização.
Para realizar qualquer trabalho educativo que tenha como finalidade a contribuição para a construção da cidadania e resgate da cultura, é necessária, ao professor como requisito primeiro e essencial, a participação efetiva na construção do projeto pedagógico da escola.
Esse curso está sendo fundamental pra mim, pois estou fazendo bacharelado em Ciências Sociais, e muitos assuntos que são trabalhados aqui eu adiciono no meu currículo escolar, até porque precisamos cada vez mais acrescentarmos conhecimentos.




Aluna: Mírian Graciele Coimbra de Sousa

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