sábado, 27 de fevereiro de 2010

Educação e direitos humanos
A escola para maioria das crianças brasileiras é o único espaço de acesso aos conhecimentos universais e sistematizados, é o lugar que vai lhes proporcionar condições de desenvolver e de se tornar um cidadão, alguém com identidade social e cultural, portanto as escolas precisam estar preparadas em condições adequadas para formar gerações mais preparadas para viver a vida na sua plenitude livremente, sem preconceitos e sem barreiras.
Infelizmente essa formação para a cidadania ainda não acontece na maioria das escolas, onde as crianças e adolescentes tem passado por grandes constrangimentos por terem seus direitos desrespeitados por pessoas preconceituosas que não valorizam a diversidade nas suas salas de aula.
De acordo com a pesquisa realizada e a vivência que já temos na educação, pudemos perceber a falta de respeito a alguns alunos pelos próprios professores que os discriminam, violentando-os por meio de ameaças e humilhações e outras formas que os afetam psicologicamente.
Outra forma constante de violência é a omissão dos educadores que muitas vezes não dá atenção as tristes situações de humilhação que acontece entre os colegas na sala de aula e no entorno da escola.
Ocorrem discriminações de diversas formas como os apelidos pejorativos e a não aceitação do outro considerado diferente como parte do grupo. Poucos professores trabalham os valores e sabem lidar com a diversidade .Ao invés de ensinar aos alunos que a diferença pode ser bela, que a diversidade é enriquecedora e não é sinônimo de desigualdade, com sua omissão acaba contribuindo com a violação dos direitos das crianças/adolescentes. Trabalhar a diversidade e os valores primordiais para uma boa convivência e aceitação do outro é um dos passos para a reconstrução da auto estima, do auto conceito da cidadania e da abertura para o acolhimento dos valores das diversas culturas presentes na sociedade.
Sabemos que uma da principais tarefas do educador é estar comprometido com a democracia e com a lutas pela garantia dos direitos sociais. Não podemos nos recusar a igualdade dos direitos sociais a todos os cidadãos e cidadãs.
Entretanto, não faz sentido de que a escola, uma instituição que trabalha com os dedicados processos de formação humana, continue dando uma ênfase desproporcional à aquisição dos saberes e conteúdos escolares e se esquecendo de que a dignidade humana não se constrói apenas de saber intelectual, mas sobretudo de diferenças, identidades emoções, valores.
A escola deve entender o processo educacional de uma maneira mais ampla e profunda, pois como instituição que prepara o futuro ela deve romper todas as barreiras que impedem a dignidade do ser humano. Se as crianças conviverem e aprenderem a valorizar a diversidade nas suas salas de aula, com certeza serão adultos que sabem respeitar os direitos humanos com sentimentos e atitudes de cooperação e solidariedade.

LIBERDADE DE OPINIÃO E EXPRESSÃO-livre manifestação do pensamento e a expressão da atividade intelectual,artística,científica e de comunicação,independente de censura ou licença.


DIREITO DE PROPRIEDADE-garantia do direito de propriedade que atenda a sua função social,cuja lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública,mediante justa e prévia indenização.

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PRINCÍPIO DA LEGALIDADE-não obrigação do cidadão de fazer ou deixar de fazer alguma coisa,senão em virtude da lei.


DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL -direito á cultura,ao esporte e ao lazer ás crianças e adolescentes para um desenvolvimento integral.


GRATUIDADE DAS CERTIDÕES-Obrigação de emissão de registro civil de nascimento e de óbto gratuitos para os cidadãos reconhecidamente pobres.


IGUALDADE DE GÊNERO-Igualdade de direitos e obrigações para homens e mulheres.



Nazilda Médina

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