terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Diversidade, marca da sociedade brasileira

Uma ação educativa comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática, não-excludente, deveria, necessariamente, promover o convívio com a diversidade, pois a diversidade é uma marca da sociedade brasileira. Esta diversificação inclui não somente as culturas, os hábitos, os costumes, mas também as competências ou particularidades de cada indivíduo. E aprender a conviver e relacionar-se com pessoas que possuem marcas sociais próprias é condição necessária para o desenvolvimento de valores éticos (dignidade, respeito, igualdade, Equidade e solidariedade).
A criança que convive com a diversidade nas instituições educativas poderá aprender muito com ela. Por outro lado, as crianças que apresentarem necessidades especiais poderão, através do convívio com outras crianças, começar na escola uma inserção de fato no universo social.
Percebemos no contexto escolar, que a maioria das crianças carentes traz consigo uma carga negativa sobre os direitos essenciais, que uma pessoa precisa para viver. O principal deles que é ter direito á vida. Dizem palavras negativas sobre o estudo, a sua casa, sua família e seu futuro. Isso nos faz refletir sobre o que esperamos ver e viver no futuro próximo, diante de tanto descaso com as nossas crianças. Pois a vida de amanhã em grande parte depende do que fazemos hoje.
Toda essa experiência nos permite afirmar que promover uma educação em direitos humanos supõe enfrentar muitos desafios, exige repensar a relação educação-sociedade, assim como a dinâmica educativa, as diversas práticas pedagógicas e o papel do educador.
Nesta perspectiva, não se pode conceber o papel dos educadores como meros técnicos, instrutores, responsáveis unicamente de ensinar diferentes conteúdos. Os educadores são profissionais e cidadãos, mobilizadores de processos pessoais e grupais de cunho sócio-cultural. Somente a partir desta ótica é que poderão ser promotores de uma educação em direitos humanos.
O direito à vida, a uma vida digna e a ter razões para viver, deve ser defendido e promovido para todas as pessoas, assim como para os diferentes grupos sociais e culturais que apontam para construção de uma alternativa de um futuro mais humano.
Diante do contexto podemos afirmar que uma Educação de Diversidade e Direitos Humanos não pode estar desvinculada das práticas sociais. Tem que se expressar em atitudes, saberes, comportamentos e compromissos, no exercício da cidadania e na vida cotidiana em seus diferentes âmbitos. Compromete nossos sentimentos, desejos e sonhos. Esta é a perspectiva que nos parece importante ter presente na hora de desenvolver qualquer proposta

Um comentário:

  1. Os dois textos (Diversidade, marca da sociedade brasileira e Diversidade no ambiente escolar)foram enviados, pela aluna Andréia do socorro Jucá Coimbra.Salinópolis,Pará.

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