domingo, 28 de fevereiro de 2010

culminância

A exclusão digital não se limita ao não conhecimento de hardwares e sofwares, estendem-se às televisões, rádios e todos os outros meios de comunicação que funcionam de maneira evolutiva. tal exclusão pode ser renomeada como exclusão informativa, ou seja, uma abstinência de informação às classes nelas incluídas Fazendo uma breve análise dos canais de comunicação que trazem as informações até as pessoas ditas incluídas digitais, são em grande parte, veículos de comunicação digitalizados e com um grau de tecnologia agregado. Esta informação leva a crer que uma pessoa que não tem acesso às tecnologias de comunicação, não está compatível com a velocidade das informações mundial. O crescimento intelectual provém de análises e formação de opiniões, cujos indivíduos excluidos digitalmente não tem o hábito, nem a malicia pra tal procedimento.

As novidades tecnológicas são distantes da massa em geral, independente da classe social a que pertence o individuo, apenas a partir de sua comercialização que se dá a difusão entre cidadãos comuns, e a partir de então há a seleção de acordo aquisitivo. Com tal realidade exposta, entende-se que a segregação social e a desigualdade é maior causadora dos males da exclusão digital. Afina, após a decisão de comercialização de determinada inovação tecnológica e terem sido discutidas as estratégias mercadológicas pertinentes, chega ao mercado uma espécie de amostragem para sondar a aceitação. Tal amostragem limita-se a indivíduos com condição financeira vantajosa, devido ao alto custo que é comercializado os produtos inovadores. Após a aceitação de mercado, durante um longo tempo, os preços se congelam e, somente com a supra posição de um substituto mais evoluído tecnologicamente, os valores tendem a baixar e as facilidades de acesso das classes sociais inferiores aumenta.

Em plena era do conhecimento, há uma velocidade monstruosa na disseminação de informações. Os programas sociais de inclusão digital se baseiam em alimentar esperanças populares de abertura de novos rumos com a tal inclusão. Rumos esses que dizem respeito a trabalho, saúde, praticidade, e até mesmo status social. Mas essas intenções são postas de maneira mais amena e discreta, no sentido de preservar a jogada de interesses políticos e sociais que torneiam essa realidade. A velocidade da evolução tecnológica não é compatível com a velocidade da inclusão digital proposta pros órgãos governamentais e iniciativa privada, haja vista o alto custo para manter esses projetos com tecnologias de ponta e o receio do descontrole relativo à pessoas de classes menos favorecidas.

Ou seja, a falta de informção e conhecimento tecnologico levam ao individuo uma sensação de dependência, o fazendo ser mais crédulo em poucas informações e menos críticos devido à falta de experiências e cultura.

Os objetivos do governo e da iniciativa privada em promover a inclusão digital, vão desde o marketing até a real necessidade de mão de obra qualificada. Cabe à população analisar com olhar crítico todas as possíveis vertentes desse mundo tecnológico lançado aos mais humildes. Elas aproveitam asfalta de cultura e postura crítica dos indivíduos excluídos digitalmente e o e - alfabetizam, ou seja, o alfabetizam digitalmente, de acordo com as necessidades da função a ser exercida.

Com tudo, tais projetos circundam uma possível vitória a partir do momento que tiram as pessoas do analfabetismo digital, para o inicio de sua busca por informações constantes. Na era dos mp3, pendrives, há principalmente nas áreas rurais, pessoas que ainda não tiveram acesso a um televisor. O que mostra tamanha diversidade cultural e social do país, que reflete diretamente na exclusão digital. O poder aquisitivo e a luta na busca do conhecimento determinam o grau de instrução dos indivíduos no país, onde os que detêm o poder tornam-se manipuladores da grande massa visando lucros e visibilidade sócios mundial.


Derci Batista de Sousa

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